Por que você decidiu estudar nos Estados Unidos?
Vir para os Estados Unidos era um sonho que eu alimentava desde a minha infância, nos tempos em que eu assistia os desenhos da Disney. O tempo passou e, com ele, a vontade de viajar para a América só aumentou. Felizmente, encontrei no Programa Ciência sem Fronteiras a oportunidade pela qual eu tanto esperei. Escolhi os Estados Unidos não só pela realização de um sonho pessoal, mas também qualidade de suas universidades e pelo anseio em melhorar a qualidade do meu inglês.
E por que você escolheu a Universidade de Miami?
Eu escolhi a Universidade de Miami por meio de um amigo e colega de classe que já estudava por aqui através do Programa Ciência sem Fronteiras. Ele me apresentou a Universidade e eu me encantei com toda a estrutura após pesquisar na internet sobre os cursos, sua reputação, os serviços oferecidos e localização.
Qual a sua opinião sobre a universidade?
A Universidade de Miami é absolutamente um sonho! Um estrutura que surpreende: refeitórios, dormitórios, bibliotecas, espaços para treinar e praticar esportes e muito mais. O Câmpus é lindo, com verde por todo lado, espaços para relaxar e estudar ao ar livre, um lago incrível e alguns animais soltos pelo câmpus, dentre eles o Ibis, que representa nosso mascote, Sebastian. O que eu mais gostei aqui foi esta variedade de opções que permite ao aluno o equilíbrio entre os estudos, a prática de esportes, o convívio social e o lazer.
Do que mais sente falta ou saudade?
Meu pais, irmão e amigos sempre me influenciaram e esta experiência me fez perceber isto ainda mais. Eles me fazem falta aqui.
Há quanto tempo estuda nos Estados Unidos? O seu inglês tem melhorado?
Eu estudo aqui desde o verão do ano passado e acredito que meu inglês melhorou bastante desde então. Um dos diferenciais foi o IEP (Programa Intensivo de Inglês) da Universidade de Miami. Este programa é espetacular! Tive a oportunidade de estudar inglês no IEP por dois meses. Foi uma experiência fundamental não só para aprimorar meu inglês, como também para me preparar e dar maior segurança antes de começar o semestre acadêmico na universidade.
O que mais lhe surpreendeu em relação à vida e educação nos Estados Unidos?
O que mais me surpreendeu a respeito da vida nos EUA foi a maneira como as coisas funcionam por aqui. O americano respeita prazos, é pontual, não aceita desculpas para atrasos, não abre exceções. Tudo é muito melhor organizado, há mais respeito entre as pessoas. O patriotismo dos americanos também é algo que me chamou atenção. Todos tem um orgulho imenso do seu país, isso é de admirar. Sobre a educação, toda a estrutura é voltada para o aluno. Aqui você se sente como parte do time; você se sente importante e compreende que, de fato, você é importante. Os alunos não são apenas números ou meros clientes da universidade e isso faz toda a diferença e te motiva a contribuir em troca.
Como você administra:
…as diferenças do idioma?
Desde quando cheguei, sabia que o idioma seria um dos maiores desafios. Eu fechei um acordo com meus amigos mais próximos (brasileiros também) para que falássemos só em inglês. No começo foi difícil, mas nós perseveramos. O maior conselho que eu dou para aqueles que querem aprimorar ou aprender um novo idioma é sair da zona de conforto sempre que possível, e praticar ao máximo o novo idioma. A oportunidade de estar em um país no qual o idioma que você está aprendendo é o idioma falado é ainda melhor e facilita.
…as finanças
Administrar as finanças não foi algo tão difícil. Sempre procurei controlar minhas despesas e ter uma reserva em caso de uma emergência. De qualquer forma, aqui a tentação é muito maior, porque tudo é mais barato e as opções de produtos são imensas.
…sua adaptação a um sistema educacional diferente do seu?
Procurei desde o início aprender sobre o sistema educacional americano e, por isso, não foi difícil me adaptar. Fazer amizade com americanos foi algo que me ajudou a entender melhor como as coisas funcionam por aqui. E independente do sistema educacional, estudar ainda é o que mais gera bons resultados.
Quais são as suas atividades de lazer ou esportivas?
Na universidade eu pratico musculação como atividade física e gosto de correr. Sempre tem alguma coisa acontecendo pelo câmpus, seja uma feira, eventos esportivos, um evento musical ou de dança e eu gosto de aproveitar meu tempo e participar. Também gosto de sair para aproveitar a vida noturna em Miami, que é absolutamente espetacular.
Foi fácil ou difícil fazer amigos nos EUA?
Não foi muito difícil fazer amizades por aqui. É claro que os americanos são mais reservados que os brasileiros, mas isso faz parte da cultura deles. A universidade conta com estudantes do mundo inteiro, então sempre há alguém com quem você vai se identificar e construir uma amizade.
Quais são suas metas profissionais ? A sua educação nos Estados Unidos será importante para atingir essas metas e para as necessidades de seu país?
Esta experiência nos Estados Unidos foi única e abriu meus olhos para o quanto eu posso ir além. Melhorar meu inglês, que antes tinha como meta principal, passou a ser encarado como uma ferramenta (indispensável) para eu conquistar objetivos maiores. Quero aprender mais idiomas, visitar mais países e crescer como profissional. Eu também quero contribuir com meu país e levar o que aprendi para minha universidade, tentar aplicar algo que eu vi aqui e que pode funcionar por lá.
O que você aconselharia a outros estudantes do seu país que estejam pretendendo estudar nos EUA?
Não tenha dúvidas, se você quer construir um futuro diferenciado, estudar nos EUA é um investimento que vale a pena. Não siga padrões impostos e não se permita ser diminuído, não tenha medo de enfrentar obstáculos, sejam eles o idioma ou mesmo a diferença de cultura. Jamais se esqueça do Brasil. Nós temos um país maravilhoso e muito rico e nosso povo merece respeito e reconhecimento pelas batalhas diárias que enfrentam.