Ana Carolina Martins Rosa fala de sua experiência no EUA e na Mercer University, onde estudou inglês e engenharia

Por que você resolveu estudar nos Estados Unidos?

Eu sempre vi os EUA como um país cheio de oportunidades para crescer como pessoa e profissionalmente. Quando soube de um programa brasileiro que oferecia bolsas de estudo para lá, não pensei duas vezes e me candidatei.

Por que você escolheu a Mercer University?

Como eu não tinha muito conhecimento sobre os estados americanos, tentei encontrar uma universidade que se encaixasse dentro das características do meu curso. Procurei por bons laboratórios, aulas que me dariam algum conhecimento prático no campo de engenharia, como, por exemplo, práticas de fabricação onde poderia aprender a programar em máquinas CNC e também a mexer com impressoras 3D. A Mercer University me ofereceu tudo isso.

Do que você mais gostou sobre o seu curso na sua universidade?

Eu adorei as aulas de inglês. Fiquei realmente espantada com o modo como os professores tentavam nos ajudar, procurando entender a nossa cultura e as nossas necessidades. As aulas eram muito divertidas e aprendi mais rápido do que esperava. Já as minhas aulas de engenharia foram difíceis no começo por causa do vocabulário muito específico, mas dentro de um mês já estava bem melhor.

Do que você sentiu mais falta do Brasil?

Eu senti muito a falta da comida brasileira. Além disso, senti falta da minha família!

Por quanto tempo estudou nos Estados Unidos?

Eu estudei Inglês por 5 meses e Engenharia Industrial por um ano. Fui para os EUA em março de 2014 e voltei ao Brasil em julho de 2015. Meu inglês melhorou tanto que, desde que voltei ao Brasil, tenho ensinado inglês numa escola particular. Fui para os EUA falando um inglês básico e voltei com um inglês avançado. Recentemente, eu consegui o meu primeiro emprego como estagiária de logística por causa do meu Inglês.

O que mais lhe surpreendeu em relação à vida nos Estados Unidos?

Como as coisas são baratas! Principalmente roupas, produtos eletrônicos e comidas do tipo “fast food”. No Brasil, essas coisas são muito caras.

Como você administrou as diferenças no idioma?

A única dificuldade que eu senti foi que nem sempre as pessoas me entendiam ou tinham paciência de esperar até que eu encontrasse as palavras certas para me expressar bem.

E as finanças?

Fui financiada por um programa do governo brasileiro, portanto não tive problemas financeiros.

Foi fácil adaptar ao sistema educacional americano?

No início foi difícil porque no Brasil, eu estava acostumada a passar mais tempo na sala de aula fazendo meus projetos e estudando. Já nos EUA, eu tinha que ser mais independente e aprender as coisas sozinha, não só dentro como fora da sala de aula.

Em que atividades você participou?

Viajei a vários lugares com os meus colegas da escola de inglês. Fizemos um tour pela cidade de Atlanta e caminhadas por várias montanhas da Geórgia; fui a um parque de diversões chamado Six Flags e participei de feiras sobre o meu país.

Foi fácil ou difícil fazer amigos nos Estados Unidos?

Foi difícil. Fiz apenas dez amigos nos EUA, mesmo sendo uma pessoa muito comunicativa.

Quais são suas metas profissionais? A sua educação nos Estados Unidos será importante para atingir essas metas e  para as necessidades de seu país?

Meu objetivo é trabalhar em uma empresa global, viajar e representá-la em todo o mundo. Unirei meu conhecimento de engenharia com o meu inglês para realizar um grande trabalho nessa empresa.

O que você aconselharia a outros estudantes do seu país que estejam pretendendo estudar nos EUA?

Que não desperdicem a oportunidade! A minha perspectiva sobre mundo mudou muito e me ajudou a chegar onde estou. Os EUA são um país que lhe proporciona mil oportunidades de amadurecer e crescer profissionalmente, além de aprender uma nova cultura.