Helena Flores: aluna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, está no terceiro ano do curso de Ciências Biológicas da Rutgers, a Universidade Estadual de Nova Jérsei

Entrevista:

Conheça Alunos do Programa Brasileiro de Mobilidade Científica

Através do Programa Brasileiro de Mobilidade Científica, milhares dos estudantes brasileiros mais brilhantes nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês) têm a oportunidade de estudar em algumas das melhores universidades do mundo. Os recipientes das bolsas passam um ano de estudo no exterior mas concluem seus cursos nas instituições brasileiras. Os Estados Unidos atualmente estão recebendo aproximadamente 2.000 alunos do Programa Brasileiro de Mobilidade Científica.

Helena Flores, aluna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, está no terceiro ano do curso de Ciências Biológicas da Rutgers, a Universidade Estadual de Nova Jérsei.

Por que você decidiu candidatar-se Programa Brasileiro de Mobilidade Científica para vir aos EUA?

Em meu campo de estudo, é inegável que os EUA têm as universidades mais qualificadas e as maiores empresas envolvidas em pesquisa biológica. Quando percebi que poderia ter a oportunidade de fazer parte desse programa de educação de alta qualidade e criar uma ampla rede de relacionamentos com o corpo docente, decidi candidatar-me.

O Programa Brasileiro de Mobilidade Científica coloca estudantes em universidades. Em que universidade você foi colocada?

Fui colocada na Rutgers pelo IEE (Institute of International Education) e estou satisfeitíssima com isso. Todos os câmpus têm uma ótima estrutura (centros estudantis, refeitórios, salas de estudo, etc.), a localização também é ótima (perto da cidade de Nova York), o que aumenta as oportunidades de emprego.

O que é que você mais gosta?

A oportunidade de cursar matérias diferentes das que curso na universidade em meu país, especialmente aquelas que precisam de laboratórios, por exemplo

Qual foi sua maior surpresa?

Quando eu percebi que a maioria dos estudantes geralmente não moram com a família quando vêm para a universidade. Eles preferem morar no câmpus durante o ano letivo.

... sua maior decepção?

Foi quando me dei conta que a maioria dos colegas são estudantes de pré-medicina e realmente não ligam muito para o campo de pesquisa.

Qual é a relevância dos seus estudos nos EUA e do programa Ciência sem Fronteiras para as suas metas pessoais e para as necessidades do seu país?

A minha intenção é fazer um doutorado no campo da biologia, mais especificamente na área de terapêutica voltada para o câncer. A experiência de estudar nos EUA foi uma ótima oportunidade de entrar mais profundamente nesta área, aprender mais sobre biologia molecular e imunologia com o ótimo corpo docente da Rutgers. Além disso, meu estágio neste verão será uma oportunidade única de entrar em contato com a perspectiva do setor no campo da oncologia.

Espero que todas essas experiências me tornem uma ótima profissional quando voltar ao Brasil, e que consiga um emprego muito bom e continue trabalhado para o bem da ciência.

Rutgers, The State University of New Jersey